terça-feira, 8 de setembro de 2009

A amplitude da desgraça






O que a ausência da paz pode ser neste mundo em guerra. Guerra de todos os tipos e com variedades, você pode escolher e se quiser pode dizer qual é a sua.

Guerra interna essa é a minha: Dia 01 de setembro de 2009, uma tarde terrível, uma extensão vasta e violenta assombra os moradores da favela Heliópolis em São Paulo.

Uma menina morre. Como? Na tentativa de policias prender bandidos, como reação a essa ação a favela protesta. De que forma? Colocando fogo em carros e atacando policias que tentam acalmar e proteger outros de qual quer dano. Além de tudo estão sujeito a tantas outras fatalidades.

Imagino o desespero de uma mãe de um pai que perde sua filha por incompetência humana, eu e você não pode sentir essa dor, mas posso imaginar e imaginando tenho vontade de chorar, ao ver a desgraça dominando e saber que amanhã pode ser aqui no meu bairro, na frente de casa e ver meu irmão de onze anos baleado no chão.

Imagino o sofrimento de famílias que tem em seus lares crianças que está exposta a esse tipo de cena, cena que pode prejudicar o futuro, pode modificar a expectativa de vida delas.
O que me angustia é muito mais profundo e vai muito além.

Alguns enxergam os efeitos da desgraça eu aprendi a causa.

Essa é só mais uma das muitas que aconteceram e de muitas que ainda vão acontecer.
‘’O mundo jaz do maligno’’, me deixa triste e totalmente sem chão ver a maioria desprezar e ignorar a realidade que vivemos (atual Sodoma e Gomorra)...

Do desespero social para normalidade é assim que reagimos à violência. Hoje como urubus correm atrás de carniça para satisfazer seu desejo, assim também são as emissoras e seus repórteres atrás de desgraça para obter ibope e lucrar.

Vivemos num tempo onde o hoje é tudo e o amanha nos traz medo, pessoas se preocupam somente o agora e desejam ter muito, pois o pouco é pouco e não satisfaz, assim vamos nos tornando a “geração masoquista”.

Hoje a favela foi nomeada como praça de guerra, amanhã a cidade transborda de água depois de chover muito e mais alguma mãe perde seu filho (A), depois que sua casa foi soterrada...
Assim vamos caminhando pra onde diga você a você mesmo. Meu coração pulsa, meus poros expelem e minha voz exclama! VOLTA LOGO JESUS.


Um comentário:

Artur... disse...

Censatas as palavras meu "IRMÃO", triste mais censatas. porém fazer o que se a própria realidade, sem escrupulos invade invonlutariamente nossas mentes e as deixam tristes, pelo simples fato de nós apenar vivermos... E o que conforta são pessoas como vc, que não se acomoda com o que incomoda...rs